O grupo Estado Islâmico afirma-se pronto a libertar o jornalista japonês e o piloto jordano, sobre os quais pesava um ultimato de 24 horas.
Num comunicado difundido na Internet, o movimento jihadista aceita soltar os dois homens, assim que Sajida al-Rishawi – uma islamita condenada à morte na Jordânia – regresse à zona controlada pelo grupo armado.
Amã tinha aceite as condições do ultimato, face ao movimento de solidariedade, no país, em torno do piloto Moaz al-Kasasbeh, sequestrado desde finais de Dezembro.
A embaixada japonesa em Amã não confirma as informações de que a troca de prisioneiros teria sido já realizada.
À luz do acordo, o grupo Estado Islâmico deveria libertar o jornalista Kenji Goto, que se encontrava também ameaçado de morte.
Goto tinha sido sequestrado em outubro, e é o sobrevivente do duo de reféns japoneses pelos quais os islamitas tinham reclamado um resgate de 200 milhões de dólares, na semana passada.