Na noite de terça-feira (28), um Airbus A321 da Air Busan, que se preparava para decolar do Aeroporto Internacional de Gimhae, em Busan, Coreia do Sul, sofreu um incêndio na parte traseira da aeronave. O voo, com destino a Hong Kong, foi interrompido antes mesmo de deixar o solo, mas a rápida evacuação evitou uma tragédia ainda maior.
O fogo, que começou por volta das 22h26 (horário local), tomou conta da parte traseira do avião enquanto ele estava na pista de decolagem. Apesar da gravidade da situação, os 176 ocupantes, incluindo seis tripulantes, conseguiram deixar a aeronave com segurança. Três pessoas sofreram ferimentos leves durante a evacuação e foram prontamente encaminhadas a um hospital local, mas nenhuma fatalidade foi registrada.
Equipes de bombeiros chegaram ao local em tempo recorde, às 22h34, e iniciaram os trabalhos para controlar as chamas. No entanto, o fogo se espalhou rapidamente pela fuselagem, causando danos consideráveis à aeronave. Após um intenso esforço, o incêndio foi completamente extinto às 23h31.
A causa do incêndio ainda está sendo investigada pelas autoridades locais, mas relatos iniciais indicam que o fogo teve início na parte traseira do avião. A Air Busan, subsidiária da gigante Asiana Airlines e adquirida pela Korean Air em dezembro de 2024, segue acompanhando as investigações, enquanto mantém o compromisso de garantir a segurança de seus passageiros e tripulação.
Este incidente ocorre em um contexto delicado, apenas um mês após outro grave acidente envolvendo um Boeing 737-800 da Jeju Air. O voo que se preparava para aterrissar no Aeroporto Internacional de Muan resultou na morte de 179 das 181 pessoas a bordo, e investigações iniciais sugerem que a colisão com aves pode ter sido um dos fatores que contribuíram para o desastre.