Na última quarta-feira (16), enquanto se prepara para o GP dos Estados Unidos, 19ª etapa da temporada 2024 da Fórmula 1, Christian Horner, chefe da Red Bull, afirmou que a equipe está "precisando desesperadamente de respostas" para o próximo ano. Apesar dos inúmeros problemas nos bastidores, a escolha por quem vai correr ao lado de Max Verstappen continua sendo uma das principais preocupações da base em Milton Keynes.
Depois de um início de certame promissor, Sergio Pérez voltou a apresentar uma queda brusca de desempenho e virou uma pedra no sapato dos taurinos na disputa contra a McLaren pelo título do Mundial de Construtores. Daniel Ricciardo, que dependia só dele para superar Yuki Tsunoda na RB (Visa Cash App RB) e voltar a vestir as cores da equipe principal, também decepcionou e teve de abrir passagem para Liam Lawson logo após o GP de Singapura.
Apontando para a força das rivais em 2025, principalmente a Ferrari, que terá Lewis Hamilton e Charles Leclerc, e também McLaren, com Lando Norris e Oscar Piastri, Horner deixou claro que a Red Bull não se pode dar ao luxo de ter dois pilotos com tamanha diferença de desempenho — ou seja, uma clara ameaça a Pérez. É por isso que o dirigente classificou a situação como desesperadora, já que as rivais estão mais vivas do que nunca e prometem crescer ainda mais no próximo ano.
Já que o Mundial de Construtores de 2024 parece ser irrecuperável, a Red Bull virou a página para 2025. O fato é que, independentemente de quem a escuderia austríaca opte por colocar ao lado de Verstappen, ela vai começar o ano um passo atrás das principais rivais. Vicente Soella analisa. Assista!