As Caçadas nas matas do Rio Doce (Revista Fauna - 1957)

2024-07-26 1

As Caçadas nas matas do Rio Doce (Revista Fauna - 1957)

Após quatro anos de ausência no convívio com os insuperáveis amigos e companheiros campistas pude, na temporada de 1957, reunir-me a êles na realização de mais uma caçada ao macuco no norte do Espírito Santo.
Mas, como vinha dizendo, no mês de agôsto último, ofereceu-se-me oportunidade para rever Campos precisamente nos dias em que a turma estava de preparativos para a excursão anual ao norte do Espírito Santo. Reunido aos velhos amigos Adelino Larangeira e Miguel Buchaul, com os quais formei a «trinca» que mais macucos caçou durante vários anos, Elcio Bousquet, Cândido Peralva, Evaldo Manhães e Ruy Batista, decidimos partir a 17. No Austin A-70 do Evaldo e "Pic-up" Chevrolet do Elcio partimos para Vitória onde chegamos às 9,30.
Cidade que eu não via desde 1952 apresenta inúmeros edificios em construção. No pôrto estava um navio de bandeira estrangeira carregando do nosso excelente minério de ferro. Em Vitória residem dois filhos do município de Osório, o Padre Ponciano Stenzel e seu sobrinho Clovis Stenzel, advogado.
O primeiro é deputado federal e o segundo deputado estadual. Lá perdemos cerca de hora e meia para mudar uma mangueira do Austin.
Fomos almoçar em Nova Almeida, pequena vila junto do mar. Seguindo fomos atingir Linhares. A travessia do rio Doce é feita pela magnífica ponte de concreto armado, cujas obras foram iniciadas no governo Dutra e inaugurada em maio de 1954 pelo inolvidável Presidente Vargas. Daí seguimos a São Mateus onde jantamos. A última vez que havia visto esta cidade foi em 1952. Pude ver inúmeras construções novas de estilo moderno edificadas nestes últimos anos.

SEGUE...