Amazonas, o Maior Rio do Mundo é um filme do tipo documentário, sem som (mudo) e em preto e branco feito em 1918 com produção e direção de Silvino Santos - um dos primeiros cineastas a fazer registros da Amazônia. As filmagens foram realizadas ao longo de três anos.
Os negativos do filme haviam desaparecido ao serem levados para Londres, onde seriam copiados.
De acordo com múltiplas fontes, o documentário foi encontrado nos arquivos da Národní Filmový Archiv, cinemateca localizada em Praga, República Tcheca. Segundo informações, a obra estava catalogada de maneira errada, descrita como uma produção estadunidense datada de 1925.
Após análises realizadas por pesquisadores, entre eles o especialista em cinema mudo Jay Weissberg, conclui-se que a obra encontrada na cinemateca tcheca de fato trata-se de "Amazonas, o Maior Rio do Mundo", encerrando uma busca de mais de 100 anos.
Agora com o material redescoberto, especula-se que sejam feitas sessões para exibição do documentário na Itália, República Tcheca e Brasil ainda em 2023.
Sinopse:
Um registro das diversas manifestações culturais e naturais que acontecem ao longo do curso do rio Amazonas. Percorrendo do Pará ao Peru, o filme mostra festas populares como o Círio de Nazaré, plantações, belezas naturais, a vida da cidade e dos povos indígenas que habitavam a região.