Funcionalismo pressiona governador Zema

2024-02-16 333

O governador Romeu Zema (Novo) tem pela frente outro problema que também passa pelo falido caixa do estado: a recomposição salarial do servidor público, principalmente das maiores categorias do funcionalismo, que são a segurança pública, educação e saúde.
Os profissionais da segurança pública e da educação já convocaram manifestações para a semana do dia 19 de fevereiro.
As forças de segurança pública, incluindo policiais militares, civis e penais, farão um protesto na Praça Sete, coração da capital mineira, com caravanas vindas do interior, no próximo dia 22, a partir das 13h.
Na mesma data, os professores e trabalhadores da educação se concentram no hall da Assembleia Legislativa para discutir a pauta de reivindicações da categoria e a possibilidade de decretação de greve.
Nesta sexta-feira (16/2), os sindicatos que representam os trabalhadores da saúde se reúnem para definir o calendário de mobilizações.

Representante das forças de segurança na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Sargento Rodrigues (PL-MG) afirma que a situação atual das polícias está se aproximando do que ocorreu em 1997, quando irrompeu uma inédita e histórica greve da Polícia Militar mineira.
A coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute), Denise Romano, não descarta a possibilidade de uma longa greve, como a maior já realizada pela categoria em sua história, durante o governo de Antonio Anastasia, em 2011. O sind-ute reivindica um piso de R$ 4.580 para o magistério frente ao pago atual, cujo valor é R$ 2652

O diretor do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde), Renato Barros, afirma que a situação salarial, segundo ele, está insustentável. Barros afirma que na área da saúde hoje tem servidores que não ganham nem ao menos um salário mínimo. E que a média de vencimento de boa parte é de R$ 1.800.
A reportagem do Estado de Minas questionou a Seplag sobre a previsão de recomposição salarial para o funcionalismo público de Minas gerais, mas não recebeu resposta.

Créditos:
Reportagem: Alessandra Mello
Edição e locução: Otávio Rangel