Joias, armas e R$ 300 mil em espécie: Polícia do Rio prende suspeito de lavagem de dinheiro

2023-06-02 1

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu Cleber Oliveira da Silva, conhecido como 'Clebinho', sob a suspeita de lavagem de dinheiro na quinta-feira, 1, durante a Operação Contaminação. Clebinho é dono de um posto de gasolina e apontado como braço financeiro da milícia chefiada por Luiz Antônio da Silva Braga, na Zona Oeste carioca.

Ele é suspeito de lavar dinheiro mediante a cobrança de “taxa de segurança”, agiotagem, extorsões, homicídios, comércio ilegal de combustíveis, tráfico de armas e exploração do transporte alternativo e de máquinas caça-níqueis.

Foram apreendidos R$ 300 mil em espécie, armas, joias e munições de diversos calibres, além de 15 veículos, cinco embarcações e oito imóveis. A Justiça também determinou o bloqueio de contas bancárias, sequestro de bens e arresto de valores de até R$ 93 milhões, bem como a quebra de sigilos fiscal e bancário.

Ao todo, quatro pessoas foram presas, sendo três em flagrante. A mega operação cumpriu ainda 42 mandados de busca e apreensão, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, evolvendo mais de 200 policiais

Clebinho levava um estilo de vida luxo. Segundo documentos obtidos pelo O Globo, ele é dono de três apartamentos na Barra da Tijuca, um terreno na cidade de Armação de Búzios, outro em Teresópolis e uma casa em Mangaratiba. Ele também é dono de duas lanchas e três moto-aquáticas, uma delas avaliada em R$ 1,7 milhão.

Segundo a Polícia Civil do Rio, as investigações apontaram que milicianos integrantes do núcleo financeiro da milícia eram proprietários de inúmeras empresas, em especial postos de gasolina e lojas de conveniência, possuindo patrimônio incompatível com seus rendimentos.

A apuração teve início a partir do encaminhamento de dados de inteligência financeira pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), indicando relevantes movimentações financeiras suspeitas ou atípicas envolvendo os alvos da operação. Uma grande entrada de recursos em espécie também eram depositados em contas de suas empresas, de forma fracionada, levantando a suspeita de lavagem de dinheiro. #terranoticias



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