Nesta semana, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou o arcabouço fiscal, conjunto de medidas que o governo pretende adotar para equilibrar receitas e despesas. Entre os destaques está a definição de que o crescimento dos gastos no ano será limitado a 70% do avanço das receitas e que o novo marco fiscal não deve ter a criação de impostos ou aumento de alíquotas, mas algumas desonerações para setores específicos poderão ser revertidas.
Ao programa Hora H do Agro deste sábado, 1º, o economista André Perfeito revelou que o arcabouço fiscal apresentado se trata de um ‘plano de voo’ e que será preciso ver se o governo irá cumprir as medidas anunciadas. Ele afirma ainda que os juros futuros chegaram a cair no dia do anúncio e na sexta-feira já subiu, indicando que ainda existe desconfiança do mercado financeiro.
Já o economista-chefe da da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Antonio da Luz, pontua que o governo atual escolheu alguns inimigos. Ele revela que não se surpreenderia se alguma mudança regulatória ou aumento de tributos ocorresse para o agronegócio, a fim de elevar a arrecadação do governo.
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