“O que você fez para tomar 17 facadas? Nada, eu não fiz nada. Eu sou vítima”, relata a advogada Verônica Suriani, de 41 anos. “Enquanto eu tiver voz, vou gritar. Enquanto eu tiver um lugar, uma porta aberta para ir, vou continuar lutando por políticas públicas para mulheres” , diz Solange Rodrigues Barbosa, de 54, que viveu por 32 anos em situação de violência doméstica e, das cinco modalidades desse tipo de crime listadas pela Lei Maria da Penha, foi vítima de quatro.
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As histórias das duas são casos concretos de um quadro de violência captado pelas estatísticas. Os números mostram que os casos de tentativa de feminicídio e os crimes desse tipo consumados têm crescido em Minas. De acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), de 2021 para 2022, houve um aumento de 8% nos casos registrados no estado. Em 2023, apenas em janeiro, foram 25, contra 19 no mesmo período do ano passado, um aumento de 32%.
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