Com o fim da política de Covid Zero, que era adotada pela China desde o início da pandemia, um surto sem precedentes pode provocar até 1 milhão de mortes nos próximos meses, indica um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong, divulgado nesta segunda-feira, 19.
A gravidade da situação que pode estar por vir na China também é compartilhada por epidemiologistas, como o renomado Eric Feigl-Ding, da Universidade de Harvard, que foi um dos primeiros a alertar para os riscos da pandemia em 2020.
O especialista diz que a reabertura abrupta, feita após uma série de protestos no país, já têm surtido efeitos em um aumento considerável de casos e que as estimativas "certamente são possíveis e podem ser ainda piores, se o governo não agir''.
Muitos dos 1,4 bilhão de habitantes da China permanecem vulneráveis ao vírus devido à exposição limitada, baixas taxas de vacinação e pouco investimento em atendimento de emergência.
Agora, funerárias e crematórios na capital, Pequim, estão lutando para atender à demanda, segundo a Reuters.
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