Em live desta quinta-feira (4/8), Jair Bolsonaro (PL) disse ser favorável a tornar o roubo de celular em crime hediondo e deu a entender, sem citar nomes, que tal prática seria estimulada por Lula (PT).
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O atual presidente repetiu uma uma fake news que repercutiu entre seus apoiadores nos últimos meses, na qual Lula teria dito que a subtração de aparelhos telefônicos seriam feitos para "tomar uma cervejinha".
A fala que Bolsonaro atribui a Lula foi editada para alterar o sentido. Os trechos foram retirados de um entrevista concedida a periódicos pernambucanos independentes, em agosto de 2017. Ao ser indagado sobre o aumento da violência no estado, Lula atribui à situação econômica do país.
"Vira uma indústria de roubar celular. Para que roubar um celular? Para vender, para ganhar um dinheirinho. Ora, então eu penso que essa violência que está em Pernambuco é causada pela desesperança", disse o ex-metalúrgico, à época.
Transformar um crime em hediondo significa qualificar o ato como algo que causa repulsa, tornando-o inafiançavel e insuscetível de graça, indulto ou anistia, fiança e liberdade provisória.
No Brasil, são considerados crimes hediondos tortura; tráfico de drogas; terrorismo; homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio; homicídio qualificado; latrocínio; extorsão qualificada pela morte; extorsão mediante sequestro e na forma qualificada; estupro; atentado violento ao pudor; epidemia com resultado morte; genocídio; falsificação; e alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
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