O ex-presidente Lula (PT) alertou os brasileiros de que os auxílios financeiros do governo Bolsonaro aprovados no Congresso nesta semana só vão até dezembro de 2022. Em sua visão, a redução do ICMs, o voucher caminhoneiro, a ampliação do Auxílio Brasil e o auxílio gás são medidas meramente 'eleitoreiras' e que não devem resultar em sua vitória nas eleições presidências de 2022. A declaração aconteceu nesta sábado (02/07) em comício na arena Fonte Nova, em Salvador, Bahia.
"Saõ R$ 41 bilhões (investidos) para ver se ele (Bolsonaro) consegue ganhar as eleições. E eu queria dizer o que o povo baiano ta dizendo pra ele: 'Bolsonaro, aprove as suas leis, porque a gente vai pegar todo o dinheiro que você mandar, mas a gente não vai votar em você", disse Lula.
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O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (30/6), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 1/2022), que prevê o reconhecimento de um suposto "estado de emergência" para criação de um voucher aos caminhoneiros autônomos. O texto, de autoria do senador Alexandre Silveira (PSD/MG), foi apresentado em fevereiro e pretende também ampliar o Auxílio Brasil e o auxílio-gás.
Devido à urgência da pauta, o primeiro e segundo turno foram votados na sequência. Foram 72 votos favoráveis e apenas um contra, do senador José Serra (PSDB). Com isso, serão injetados diretamente na economia brasileira aproximadamente R$ 38 bilhões até o fim do ano. O auxílio-gás, que atualmente é de R$ 60 a cada dois meses, passará para R$ 120 por bimestre, ao custo de mais de R$ 1 bilhão extras.
Já o Auxílio Brasil passará dos atuais R$ 400 para R$ 600. A previsão é de um desembolso por parte da União é de cerca de R$ 26 bilhões.
Além disso, por se tratar de um ano eleitoral, a legislação proíbe a criação de novos benefícios sociais. Neste caso, foi incluído o suposto “estado de emergência” provocado pelo aumento no preço dos combustíveis para abranger também o “voucher caminhoneiro”. O benefício terá o valor de R$ 1.000 e atenderá apenas profissionais autônomos cadastrados em registro nacional até 31 de maio deste ano. Assim, o governo precisará reservar R$ 5,4 bilhões.
A proposta ainda prevê subsídio para o setor de transportes públicos urbanos e metropolitanos com o objetivo de impedir o aumento das passagens de ônibus. A estimativa para esse gasto é de 2,5 bilhões. Ao todo, a proposta tem impacto previsto de R$ 38,75 bilhões além do teto de gastos do governo, por isso está sendo chamada de "PEC Kamikaze".
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