Ações ocorridas no céu, são representados didaticamente em rituais determinados como sombra dos fatos celestiais, essas sombras necessitam de objetos físicos para o homem observar, e alguma das vezes tais não podem ser adquiridos por causa da pobreza das pessoas. Assim Deus utilizou de alterações pela limitação dos pobres, não que o correto esteja mudado, mas por que o amor consegue compreender a dificuldade de cada pessoa no, mundo em que vive.
Assim temos "se as suas posses não bastarem para gado miúdo"1, ou seja o limitante não está em Deus está no homem, se o homem não tem como ter gado miúdo então Deus delimita um fator necessário para o homem. Isso pode ver em outros fatos, por exemplo, Davi comeu dos pães sagrados "eles comeram os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem a seus companheiros, mas somente aos sacerdotes", e mesmo os sacerdotes trabalhavam no sábado "na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa", todos estes fatores estão ligados a necessidades.
Uma das regras básicas de tudo é que uma necessidade não é uma regra. Assim quando se tem fome e com risco de morte, pode se comer os pães sagrados, mas tal não é para se comer, é um caso de necessidade. Portanto,se o sacerdote não acende o fogo no santuário aos sábados, ou e ele apaga quem iria acender o fogo para o sacrifício? Ou seja o limitante nunca pode determinar o todo.
Por exemplo: os rituais do Yom Kippur eram feitos pelo santuário, e durante todo ano o santuário se preparava para o dia da expiação, o santuário ao contrário de uma pessoa pobre, era composto de muitas posses das dádivas do povo, assim o sistema ritualístico não poderia ser feito diferente da regra estabelecida. Seja bodes, seja fogo, seja qualquer material do rito não havia falta, e de fato não se pode comparar com uma pessoa que esta passando fome, ou outra que não tem dinheiro para ovelhas, ou gado miúdo.
De fato uma pessoa que tentar idealizar que a exceção da pobreza de um indivíduo, é levado aos abastardo sacerdotes, tem um problema racional, idealizando que quando se dá uma esmola para um pobre, deva automaticamente separar tal dinheiro para um rico, o que realmente tende a ser um desvio de razão.