As mudanças tecnológicas mais aceleradas que a humanidade já viu têm gerado muita preocupação com relação a como vão ficar as carreiras. Isso não é novidade. Uma ilustração do que aconteceu no passado pode dar uma ideia do que pode acontecer no futuro. Quero pegar o exemplo do que aconteceu na profissão dos assistentes administrativos, que na época recebiam o nome de secretárias, quando houve uma migração da máquina de escrever para o computador. Até então, o que acontecia é que chefes que tinham secretárias ditavam ou repassavam em papeis o que queriam que elas datilografassem. O que se pensou é que, a partir do momento em que cada um tivesse seu computador na sua mesa, inclusive o chefe, essas profissionais ficariam sem trabalho. Não foi o que aconteceu. O trabalho mudou completamente, mas não deixou de existir. O que o profissional que não quer ficar obsoleto deve fazer? É entender o que na sua função será substituído por tecnologia e o que essas tecnologias liberam esses profissionais para fazerem de novo.