O projeto de privatização da Petrobrás segue seu curso e coloca à deriva a soberania nacional e uma chance singular de retomada econômica.
Enquanto navios, plataformas e equipamentos voltaram a ser encomendados no exterior, gerando emprego, renda e desenvolvimento tecnológico lá fora; por aqui, a indústria de petróleo e gás está naufragando junto a toda cadeia de produção relacionada a ela.
São milhões de desempregados, reservas despencando e os campos do pré-sal abertos para as multinacionais em modelos de negócio com pouquíssima proteção aos interesses brasileiros.
Sob a batuta de Pedro Parente, a Petrobrás, que já foi esteio do desenvolvimento industrial brasileiro, responsável por uma cadeia de mais de 5 mil fornecedores nacionais e estrangeiros, corre o risco de se transformar em simples base para exploração de produto primário.
Ainda não é só.
O Congresso Nacional discute mudanças na política de conteúdo local para exploração de petróleo e gás, que devem reduzir os percentuais de participação da indústria nacional no setor e agravar ainda mais a situação.
Quais os interesses em torno de tamanho desmonte?