O governo Temer, com apoio de setores empresariais e de parte da mídia corporativa, insiste na tese de déficit e de futura inversão demográfica para justificar a reforma da previdência, chegando a amedrontar a população ao dizer que, se a reforma não passar como está, em breve não haverá recursos para pagar as aposentadorias e outros direitos e programas sociais.
Embora reconheçam o desafio demográfico e a existência de privilégios e outros problemas na previdência, vários especialistas e entidades têm demonstrado que o sistema de seguridade social, na verdade, é superavitário e que existem formas de aumentar a arrecadação sem mexer no bolso e na aposentadoria dos trabalhadores.
Apontam que se a reforma de Temer passar, será um dos maiores desmontes sociais da história, ao lado da terceirização e da reforma trabalhista que o governo federal de turno também quer impor ao povo brasileiro.
Para informar a população sobre os prejuízos que essa reforma pode trazer e para pressionar o congresso a não aprovar a proposta de Michel Temer, movimentos populares e sindicais, em 15 de março agora, fizeram um dia nacional de paralisação contra a reforma da previdência. Mais de um milhão de trabalhadores tomaram as ruas de todo Brasil.
A discussão segue muito quente.
Essa é a conversa no Melhor e Mais Justo.