Michael Flynn está envolvido numa nova polémica.
De acordo com o Wall Street Journal e a televisão NBC, o antigo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca é suspeito de estar envolvido num alegado plano para raptar o clérigo turco, opositor do regime Fethullah Gulen para depois o entregar à Turquia em troca de 15 milhões de dólares.
EXCLUSIVE: Special Counsel Robert Mueller has enough evidence to bring charges in Michael Flynn investigation https://t.co/8TD2rrfPiw pic.twitter.com/0WSRPX1Kd7— NBC News (@NBCNews) November 5, 2017
O advogado de Flynn já se pronunciou. Robert Kelner classificou as reportagens de “ultrajantes” e “falsas”.
Segundo os “media”, o procurador especial Robert Mueller está a investigar uma reunião entre Flynn, o filho deste, Michael Flynn Jr., e altos dirigentes do Governo de Ancara, logo após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos da América.
Os dois órgãos de comunicação social citam fontes envolvidas no inquérito conduzido por Mueller sobre a alegada intervenção russa nas eleições presidenciais de novembro de 2016.
A reunião terá ocorrido em dezembro de 2016 e terá incidido nos pormenores do rapto. Fethullah Gulen deveria ser levado, num avião privado, até à ilha-prisão de Imrali, no Mar de Marmara.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusa o clérigo de ser o cérebro da tentativa de golpe de Estado de julho de 2016.