A Apple nega que tenha movido as suas operações da Irlanda, após as críticas que lhe foram feitas, na sequência das notícias da imprensa internacional que afirmam que a empresa de Tim Cook escolheu a ilha de Jersey, um paraíso fiscal, quando a Irlanda começou a ser apontada a dedo pelas condições vantajosas que oferecia às multinacionais.
Os Paradise Papers continuam a fazer revelações. Para além da Apple são também a Nike e o piloto de Fórmula 1, Lewis Hamilton a serem acusados de práticas de otimização fiscal. As montagens financeiras da Nike passam pelas Bermudas; as de Lewis Hamilton pela Ilha de Man
Desde domingo, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), que reagrupa 96 média em 67 países, pública os resultados de um ano de investigação, com base em 13,5 milhões de documentos provenientes em grande parte do gabinete de advogados Appleby, sediado nas Bermudas.
No primeiro dia das revelações tinha sido posta em causa a rainha Isabel II de Inglaterra, o secretário norte-americano do Comércio, Wilbur Ross e vários políticos brasileiros e russos. Alguns alegam que as contas off shore não são ilegais.
A União Europeia classificou estas revelações de chocantes e pede medidas dissuasivas.