É o cenário habitual sempre que a Apple coloca à venda novos produtos: filas a perder de vista à porta das lojas. Os australianos foram dos primeiros no mundo a adquirir o tão falado iPhone X.
O motivo de todo o entusiasmo demonstrado na abertura das portas tem uma só letra: o X de um telemóvel que assinala o décimo aniversário da geração iPhone. O acesso através de reconhecimento facial é uma das caraterísticas mais mediatizadas. Na Europa, o preço inicial ultrapassa os 1100 euros.
Um dos jovens que esperava a sua vez em Sydney dizia-nos que “a Samsung vende a mesma coisa, mas por um preço 40% a 50% mais barato. Só que a Apple tem um bom marketing e é uma boa marca. É isso que pagamos”.
E é esta a lógica por detrás do fenómeno criado por uma marca que se tornou na mais valiosa do mundo, tendo anunciado um aumento de lucros de quase 19% no último trimestre em relação ao ano anterior. A gama de produtos é, como se sabe, vasta, mas o iPhone representa mais de metade do volume de negócios de uma empresa estimada em 750 mil milhões de euros.