Determinados em levar o protesto até ao fim, 14 refugiados entraram em greve de fome no centro de Atenas: pedem que o processo de reagrupamento familiar seja concluído. Grande parte é de origem síria e quer seguir para a Alemanha onde está o resto da família e onde já tem autorização de residência. Mas o processo de reagrupamento não avança.
Garantem que o desespero cresce a cada dia que passa. e por isso mesmo, como explica Fawaz à euronews, “há muitos refugiados a sujeitar-se às redes de tráfico de pessoas para tentar ultrapassar a burocracia”. Este sírio diz mesmo que “há gente a vender orgãos para conseguir dinheiro para fugir da Grécia”. Outra refugiada lamenta ter saído da Síria porque, pelo menos “sabia o que esperar e podia morrer com dignidade”.
Entretanto, o governo helénico decidiu encerrar alguns campos de refugiados um pouco por todo o país. O objetivo é encaminhar os migrantes para residências em Atenas e outros centros de acolhimento com melhores condições. Esta ação faz parte do programa financiado pela União Europeia e pelo Alto Comissariado para os Refugiados da ONU.