O presidente da câmara de Nova Iorque, Bill de Blasio, pediu aos nova-iorquinos que continuem as respetivas vidas e não cedam ao terror, mas o receio sente-se nas ruas. Depois do ataque desta terça-feira, alguns contam o que viram.
“Nós vimos o tipo. Vimos o carro que estava rodeado de destroços. Sim, vimo-lo. Vestia cores escuras e tinha barba. Tinha duas armas e foi um bocadinho assustador”, contam duas jovens.
Ou outro cidadão, relata: “Ouvi ao longo da fila gritar: ‘ele tem uma arma, ele tem uma arma’. Virei-me e, cerca de 30 segundos depois, ouvi algo entre 5 e 10 disparos, uns atrás dos outros”.
Numa cidade traumatizada, o receio é constante:
“Não sei o que dizer. Nós vivemos o 11 de setembro. Mas usar os veículos contra as pessoas… eu ando nestas ruas todos os dias, para ir para todo o lado e é preciso ter muito cuidado, estar muito atento”, expressa outro.
Muito atento, mas sem mudar nada. A autarquia garantiu que nenhum dos festejos previstos para o Halloween será anulado.