Ao fim de treze anos, a missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, MINUSTAH, abandona o país. São 9000 militares e 4000 agentes da polícia que deixam o Haiti depois de terem tentado ajudar a pacificar o país após a violência gerada pela partida do presidente Jean-Bertrand Aristide.
Uma cerimónia, simbólica, que marca o fim da missão, decorreu ao início da manhã na capital haitiana com a presença do presidente do país, Jovenel Moïse, e da responsável pela MINUSTAH, nos últimos quatro anos, Sandra Honoré:
“Há muito por fazer pela estabilidade e desenvolvimento sustentável que todos queremos para o Haiti”, afirmou Honoré.
A missão será substituída por outra, muito mais pequena, a MINUJUSTH, a 16 de outubro. Pouco mais de um milhar de pessoas que ajudarão o governo haitiano a fortalecer as instituições do Estado, apoiarão o desenvolvimento da Polícia Nacional e vão monitorizar os Direitos Humanos no país.
A MINUSTAH nunca teve a confiança dos haitianos. Acusados de violações e roubos, a situação piorou com a chegada das forças de paz nepalesas e de uma epidemia de cólera que matou mais de 10 mil haitianos.