Massacre de Las Vegas relança debate sobre as armas nos EUA

2017-10-03 1

As matanças repetem-se. O massacre de Las Vegas voltou a inspirar o debate sobre a livre circulação de armas nos Estados Unidos.Nas redes sociais as mensagens sucedem-se:

Barack Obama reagiu num tweet dizendo: “Michelle e eu rezamos pelas vítimas de Las Vegas. Os nossos pensamentos vão pas as respetivas famílias e de todos os que que passam por mais uma tragédia sem sentido.

Michelle & I are praying for the victims in Las Vegas. Our thoughts are with their families & everyone enduring another senseless tragedy.— Barack Obama (@BarackObama) 2 octobre 2017

Por seu lado, Hillary Clinton escreveu: “O nosso sofrimento não é suficiente. Podemos e devemos colocar a política de lado, enfrentar a NRA e trabalhar juntos para tentar impedir que isto aconteça de novo”.

Our grief isn’t enough. We can and must put politics aside, stand up to the NRA, and work together to try to stop this from happening again.— Hillary Clinton (@HillaryClinton) 2 octobre 2017

De Donald Trump nem uma palavra. A secretária da Casa Branca para a imprensa, Sarah Huckabee Sanders, eludiu a questão: “É muito fácil para a senhora Clinton criticar. Acho que temos que nos lembrar que a única pessoa com sangue nas mãos é o atacante. E não é o momento de confrontarmos indivíduos ou organizações”.

Apesar do balanço cada vez mais cruel das vítimas destes ataques, a América continua dividida.

Mark kelly, o marido da antiga congressista democrata, Gabrielle Giffords – atingida no tiroteio de Tucson em 2011 e parcialmente incapacitada -, lançou um apelo junto ao Capitólio: “Apesar da violência doméstica mortal e sem sentido, relacionada com as armas; apesar de uma epidemia de suicídios evitáveis; apesar do problema das crianças que matam crianças e os seus pais, a resposta do Congresso tem sido não fazer nada – absolutamente nada. O mais incrível é que o Congresso está a trabalhar atualmente numa legislação que enfraqueceria ainda as nossas leis sobre as armas “.

Gabrielle Giffords articulou, no final, uma simples frase dirigida aos congressistas: “O país está a contar convosco”.