Os deputados e eurodeputados de 17 países que se encontram a acompanhar o referendo a convite do Conselho da Diplomacia Pública da Catalunha já criticaram a atuação da Polícia Nacional espanhola e da Guardia Civil.
A delegação internacional é composta por 33 políticos, maioritariamente, oriundos de países europeus. Israel, também, faz parte da lista.
O grupo liderada pelo antigo chefe da diplomacia da Eslovénia, Dimitrij Rupel, que não esconde a inquietude com o que viu, este domingo, na região autónoma espanhola.
“As autoridades espanholas interferiram no processo democrático. Quando chegamos de manhã vimos uma multidão otimista que se preparava para votar, para participar no processo democrático. Uma multidão que vimos, depois, estar desapontadas” afirma Dimitrij Rupel, porta-voz da delegação internacional.
A Diplocat – acrónimo para Conselho da Diplomacia Pública da Catalunha – foi criada em 2012 para defender no estrangeiro o direito à autodeterminação.
Francisco Fuentes, Euronews: “A atuação policial surpreendeu pela contundência, em alguns colégios eleitorais. A delegação internacional vai agora fazer um relatório exaustivo do que aconteceu para dar conhecimento às autoridades competentes”