A entrada em força da AfD no parlamento alemão deixou para trás forças tradicionais, como os liberais do FDP, os Verdes ou o partido de esquerda Die Linke.
No entanto, o FDP é outro dos vencedores desta noite. Depois da derrocada de há quatro anos, que fez com que pela primeira vez na história não estivessem representados no Bundestag, os liberais voltam, não só ao parlamento, como muito provavelmente ao governo. Christian Lindner promete ser o oposto da AfD: “O FDP é um partido liberal, constitucional, com um espírito europeu. Estamos no polo oposto à AfD”, disse o líder do partido.
Eindrücke vom Wahlabend. Jetzt wird gefeiert, morgen wird gearbeitet! #danke #btw17 #btw pic.twitter.com/Obse51mPUe— FDP (@fdp) September 24, 2017
Os Verdes, apesar da descida na votação, podem entrar nas contas de Angela Merkel para a formação de uma coligação o que, a confirmar-se, será uma aliança absolutamente inédita, a juntar a CDU-CSU, os liberais e os verdes – a já chamada Coligação Jamaica, devido à combinação de cores.
“Ninguém deve fugir à responsabilidade e devemos estar preparados para falar com os partidos democráticos alemães sobre o futuro do país. Assumimos a nossa parte dessa responsabilidade”, disse Cem Özdemir, um dos dois líderes do partido.
Sorpresa de Los Verdes (Die_Gruenen) en Alemania #BTW17 #Bundestagswahlhttps://t.co/ESPjbcNoqCGlückwünsche! cem_oezdemir pic.twitter.com/SevxbH3hlh— Los Verdes (@VerdesInfo) September 24, 2017
No grupo dos perdedores fica, claramente, o Die Linke, apesar da ligeira subida face aos resultados de 2013. O partido, o mais à esquerda do novo Bundestag, fica com 66 deputados, mais dois que os atuais, mas cai do terceiro para o quinto lugar no espetro político alemão.
Danke für euer Vertrauen, liebe Wähler*innen und Danke an alle, die uns im Wahlkampf unterstützt haben! #BTW17 #Linke pic.twitter.com/aBWldMqiMV— DIE LINKE (@dieLinke) September 24, 2017