O Facebook vai fornecer ao Congresso dos Estados Unidos o conteúdo de três mil anúncios comprados por uma agência russa durante as presidenciais de 2016. Apesar de não apelarem ao voto em nenhum candidato em particular, propagaram informação inflamatória sobre assuntos como a imigração.
Mark Zuckerberg garante que a sua empresa não vai pactuar com este tipo de situações:
“Estamos a trabalhar ativamente com o governo dos Estados Unidos na investigação sobre uma interferência da Rússia. Há vários meses que o estamos a fazer e até recentemente, não tínhamos encontrado provas que contas falsas ligadas à Rússia estivessem a pagar anúncios. Quando isso aconteceu, entregámos toda a informação às autoridades.
Vamos continuar a investigar o que aconteceu no Facebook durante as eleições. Poderemos encontrar novas informações e se isso acontecer, vamos continuar a trabalhar com o governo.”
O administrador do Facebook revelou ainda que serão criadas novas medidas para impedir a interferência de governos em eleições e que a publicidade política será mais transparente, com a divulgação da organização que pagou o anúncio.