A líder política de Myanmar, Aung San Suu Kyi, vai estar ausente da Assembleia Geral das Nações Unidas.
O anúncio chega no mesmo dia em que uma outra reunião, a do Conselho de Segurança, a pedido da Suécia e do Reino Unido vai discutir a violência que levou mais de 300 mil muçulmanos Rohingya a fugir do país, em direcção ao Bangladesh.
Starting now: 1st plenary meeting of the 72nd session of the #UNGA. Watch live: https://t.co/WhwXXmCYWf pic.twitter.com/L0ZwD2NNxD— United Nations (@UN) September 12, 2017
O estado birmanês de Rahkine mergulhou numa crise na última semana de Agosto, depois da reação militar a 30 ataques de postos policiais por parte de militantes Rohingya.
What's happening in Myanmar is a full fledged genocide. It's not simply ethnic cleansing. Big difference. #Rohingya pic.twitter.com/XOXeXKSuLD— Dr. Craig Considine (@CraigCons) September 12, 2017
O mais alto titular das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, qualificou a situação como “um manual exemplar de limpeza étnica”, numa reação “claramente desproporcionada e sem respeito pelos princípios básicos do direito internacional”.
Vamos ser claros aqui, isto não é sobre ter outra reunião, seja pública ou privada. É sobre o Conselho de Segurança se unir e enviar uma mensagem muito pública ao governo de Myanmar: tem que pôr um fim a esta violência continuada”, declarou esta quarta-feira, Sherin Tadros, da Amnistia Internacional.
#EU #Rohingya Council giving oral statement in #UN #Geneva: "UN must act immediately." drzarni nslwin mdskar pic.twitter.com/lpvEvk4PyP— EU ROHINGYA COUNCIL (the_erc) September 12, 2017
A Indonésia, país maioritariamente muçulmano, enviou ajuda humanitária para o Bangladesh, ao passo que a China se posiciona diplomaticamente mais próxima de Myanmar, defendendo o governo de Aung San Suu Kyi.