O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, esta segunda-feira, por unanimidade, mais um conjunto de sanções contra a Coreia do Norte, nomeadamente a interdição de exportação de têxteis para o país e a redução do aprovisionamento de petróleo e gás.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, sintetizou assim o estado de espírito da comunidade internacional:
“Não estamos à procura da guerra. O regime norte-coreano ainda não atingiu o ponto de não retorno. Se concordar em parar o programa nuclear, pode recuperar o seu futuro. Se provar que pode viver em paz, o mundo viverá com ele em paz. Por outro lado, se a Coreia do Norte continuar neste caminho perigoso, nós aumentaremos a pressão”.
Esta oitava série de sanções visa punir o regime norte-coreano pelo lançamento do missil do dia 3 de setembro e obrigar Pyongyang a negociar um programa de armamento nuclear e convencional.
A China, que aprovou as sanções, pede à Coreia do Norte que leve a sério as expetativas da comunidade internacional quanto ao fim do programa nuclear.
A Rússia, por seu lado, diz que é “um grande erro”, a ONU subestimar a proposta de Moscovo e Pequim de um diálogo com Pyongyang.