A passagem do Irma pela Flórida teve um efeito menos devastador do que o esperado. Ainda assim, o furacão deixou oito vítimas mortais, provocou enormes danos materiais e deixou mais de 6,5 milhões edifícios sem eletricidade.
Ainda que a maioria das casas tenha resistido aos ventos de mais de 200 quilómetros, há destroços por todo o lado, árvores caídas e cabos elétricos.
O governador, Rick Scott, deixa avisos para que “os residentes não voltem a casa sem autorização das autoridades locais por razões de segurança, lembrando que há cabos elétricos espalhados, estradas impraticáveis e destroços por todo o estado”.
As pequenas ilhas de Los Cayos, no extremo sul da Flórida, foram as zonas mais atingidas. Em Naples, o pior foi evitado. Um residente conta:
“Nós não tivémos água a entrar em casa. Sei que as lojas dos dois lados foram inundadas, mas nós preparámo-nos muito bem. A nossa casa aguentou-se. Agora precisamos que volte a eletricidade”.
Em Miami, as autoridades não autorizam o regresso a residentes e turistas à cidade antes da tarde desta terça-feira. O aeroporto só deverá recomeçar a funcionar, parcialmente, esta terça-feira.
No total, o Irma, que ficará na história como um dos mais fortes furacões, deixou pelas Antilhas e pelo Caribe um rasto de 37 vítimas mortais e avança em direção à Georgia onde se espera ao longo do dia de hoje, já reduzido a depressão tropical.