Foi um domingo de protesto em várias cidades do mundo, em apoio à comunidade rohingya, obrigada a fugir para o Bangladesh para escapar à perseguição das forças de segurança de Myanmar.
Em Londres, centenas de pessoas convergiram para a embaixada do país exibindo cartazes onde se pediu o fim da perseguição contra os rohingya e se apontou o dedo à prémio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi
O mesmo cenário em Karachi, no Paquistão, com milhares de pessoas a manifestarem nas ruas em resposta ao apelo do maior partido muçulmano do país,
Em Teerão, a manifestação ocorreu junto ao gabinete do coordenador das Nações Unidas no Irão. Os manifestantes, na maioria estudantes, entoaram cânticos contra Israel e a América e expressaram solidariedade com a comunidade rohingya.
Desde 25 de agosto mais de 300 mil pessoas, sobretudo do estado de Rakhine, foram obrigadas a fugir para o Bangladesh. Para a maioria budista da Birmânia, os rohingya são imigranres ilegais do Bangladesh, ainda que vivam há várias gerações na antiga Birmânia.