O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, está preocupado com “o aumento da retórica de confrontação” em torno da Coreia do Norte e apela à redução do clima de tensão.
Após Pyongyang ter declarado que estava a considerar um plano para atacar com mísseis as bases militares no território americano da ilha de Guam, no Pacífico, o Presidente norte-americano, Donald Trump, avisou que “era melhor não fazer mais ameaças aos Estados Unidos” e prometeu uma resposta com “fogo e fúria como o mundo nunca viu”.
Numa nova mensagem na rede social de mensagens Twitter, Trump assegurou que o arsenal nuclear dos Estados Unidos “é o mais poderoso e forte de sempre”.
O contexto da crise com a Coreia do Norte ganhou contornos mais graves após a publicação, também na terça-feira, de novas informações que dão conta dos progressos militares norte-coreanos.
Um relatório classificado elaborado por peritos dos serviços de inteligência do Departamento de Defesa indicou que a Coreia do Norte terá conseguido diminuir suficientemente a dimensão de uma bomba nuclear de forma a conseguir incorporar o engenho num dos seus mísseis intercontinentais.
Pyongyang testou engenhos nucleares e conseguiu realizar dois lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais. A capacidade dos norte-coreanos de colocarem uma bomba nuclear num desses engenhos era uma dúvida que ainda permanecia.