A viagem é boa se acaba em Faro, feita por motores entre duas rodas vindas de todo o mundo.
Este ano, cerca de 15 mil motards voltaram a juntar-se numa das maiores concentrações europeias de quem gosta e faz das motas e do mundo que lhe está agregado um modo de vida.
Motores a descansar à sombra dos pinheiros, tal como quem os conduz, tendas montadas e banhos tomados e a trigésima sexta concentração motard de Faro garantiu mais uma vez um dos lugares cimeiros entre a comunidade motorizada. Um dos frequentadores da iniciativa do Moto Club de Faro explica por que é que estes 3 dias (20 a 23 de julho) são preciosos:
“Porque é que é tão importante vir a Faro? Acho que para quem gosta de motos, se não se vem a Faro, não se é motoqueiro. Eu tenho de desligar: há problemas quotidianos, de família, de trabalho e tu dizes: vou a Faro. Porquê? Porque ali estou bem e esqueço-me do mundo.”
O recinto de Vale de Almas, com 400 mil metros quadrados, estrategicamente localizado entre o Aeroporto Internacional de Faro e a praia almejada, acolheu a maior parte dos espetáculos musicais, de striptease e de motos, mas a capital algarvia sentiu a festa dos motores na baixa, onde a animação foi visível.
As autoridades reforçaram a vigilância na cidade e na zona da concentração, para evitar excessos e controlar o trânsito nas imediações, tendo o evento decorrido sem acidentes graves.
A Meca dos motards no litoral sul português, com o ronronar dos motores este domingo a anunciar vigor renovado para 2018.