Na Venezuela, à medida em que se aproxima o final do mês de julho, altura em que o presidente anunciou a formação da assembleia constituinte, os opositores intensificam os protestos violentos nas ruas de Caracas e outras cidades do país.
A oposição organizou há dois dias um referendo que o poder não caucionou.
Esta terça-feira, a assembleia nacional, dominada pela oposição, aprovou o processo de nomeação de novos juizes para o supremo tribunal. O parlamento considera que o corpo judicial está a ser utilizado e manipulado pelo presidente.
Entretanto, Nicolas Maduro faz orelhas moucas a todos os conselhos e críticas que vêm do exterior Durante a reunião do governo afirmou que “na Venezuela não manda Juan Manuel Santos, nem Mariano Rajoy, nem Michel Temer” e respondeu às ameaças de Trump de decretar sanções contra a Venezuela, afirmando que o país não será governado pelo “império do norte”.
Os protestos violentos no país repetem-se diariamente desde o início de abril. Cerca de cem pessoas já perderam a vida.