Os venezuelanos votaram, este domingo, no plebiscito simbólico contra o projeto de Assembleia Constituinte, proposta por Nicolás Maduro, marcada para 30 de julho.
Segundo indicou a coligação da oposição Mesa da Unidade Democrática, foram abertas 1600 assembleias de voto em toda a Venezuela e a afluência foi massiva.
Sports fields, theaters, even roundabouts turned into voting stations for Venezuela unofficial opposition plebiscite pic.twitter.com/KWkxZIOUL3— Alexandra Ulmer (@AlexandraUlmer) July 16, 2017
As últimas sondagens dão conta de que 70% da população está contra a medida do presidente.
“Temos fé de que os resultados serão positivos. Vejo que as pessoas estão a sair cedo, e entusiasmadas. Estou confiante de que vamos sair desta situação caótica que estamos a viver”, diz uma venezuelana.
Outra assegura que “vamos mostrar que somos milhões e que estamos contra esta Assembleia Constituinte deste Governo e que vamos seguir em frente.”
Os venezuelanos na diáspora não foram esquecidos. O plebiscito realizou-se em mais de 500 cidades de mais de uma centena de países. Em Portugal, por exemplo, vivem cerca de 20 mil cidadãos venezuelanos com direito de voto, no Brasil estão registados cerca de quatro mil.
Line in Paris, France : today the people decides for Venezuela. #HoyElPuebloDecide #16julio pic.twitter.com/W17giK8uOM— Audra Rosales (@AudraRos) July 16, 2017
De acordo com a oposição, o escrutínio é um dos maiores atos de “desobediência civil”.
A votação ocorre após três meses de contínuos e violentos protestos contra o Governo de Nicolás Maduro que provocaram a morte de mais de 90 pessoas.
Incredible & powerful Venezuelan people, going out to demonstrate to the world the tyranny of their government #venezuela #HoyElPuebloDecide pic.twitter.com/v3EfpGm2yP— Eduardo Penagos (@epenagos) July 16, 2017
