Venezuelanos votam contra Assembleia Constituinte de Nicolás Maduro

2017-07-16 2

Os venezuelanos foram às urnas, este domingo, para votar no plebiscito simbólico contra o projeto de Assembleia Constituinte de Nicolás Maduro.

A consulta popular decorre em 1600 assembleias de voto, na Venezuela e, também, em 80 países, como Portugal, onde se estima que vivam cerca de 20 mil cidadãos venezuelanos com direito de Voto.

A little impression of the queue waiting outside this polling station. #London #Venezuela #16J pic.twitter.com/Q1QtpEAH9N— Michel Spekkers (@spekkers) July 16, 2017

Em Espanha, os organizadores esperam que pelo menos 80 mil venezuelanos depositem o boletim.

Em Madrid, votou Mitzy Capriles de Ledezma, a mulher de António Ledezma, o presidente da Câmara municipal de Caracas, que foi preso e acusado de incitar a violência contra o Governo.

Para Mitzy, “a Venezuela tem de ser livre. A Venezuela tem de recuperar a liberdade”. Com isto, os venezuelanos estão a dizer a Nicolás Maduro que os problemas na Venezuela são causados por ele.

Segundo as últimas sondagens, da Datanalisis, 70% dos venezuelanos estão contra à Assembleia Constituinte, marcada por Nicolás Maduro para 30 de julho.

A oposição afirma que o plebiscito é o maior ato de “desobediência civil” e ocorre após três meses de violentos protestos que levaram à morte de mais de 90 pessoas.

#Venezuela All you need to know about two votes being held in a country wracked with political tensio AJEnglish https://t.co/cOd8jHkRRe pic.twitter.com/5GnHBgIhMl— Amy Aylmer (AmyAylmer3) July 16, 2017