Com Lusa
Dois médicos das universidades do Texas e de Helderberg defendem que o Prémio Nobel da Paz chinês, Liu Xiaobo, deveria ser autorizado a deixar o país para receber cuidados paliativos.
Uma opinião que contradiz os médicos do hospital onde o ativista se encontra, transferido da prisão por causa de um cancro.
As autoridades chinesas insistem em não deixar Xiaobo sair do país, pois uma viagem poderia contribuir para o agravamento do seu estado de saúde.
Xiaobo cumpre 11 anos de prisão pelo que a Justiça chinesa considera como “atividades subversivas”. O ativista pelos Direitos Humanos escreveu um manifesto pela democracia no país, o que não foi do agrado de Pequim.
O Nóbel da Paz ficou conhecido pelo papel nos protestos na Praça de Tiananmen, em 1989. Desde então, tem sido uma voz crítica do poder na China e é considerado pelas autoridades como um dissidente.