É o escalar da tensão na Venezuela.
Esta quarta-feira um grupo de apoiantes do Governo de Nicolás Maduro invadiu a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, e agrediu os deputados, jornalistas e funcionários.
A invasão, a segunda em oito meses, ocorreu no dia em que o Parlamento aprovou a convocação de um plebiscito, para dia 16, contra o Executivo.
Lawmakers beaten inside Venezuela’s parliament https://t.co/bcDlfGr0Hj pic.twitter.com/3iK7oe3HhR— Reuters TV (@ReutersTV) July 6, 2017
O edifício ficou cercado por mais de sete horas, cerca de 20 pessoas ficaram feridas, sete são deputados.
O presidente da Assembleia condenou a invasão chavista e afirmou que quem pensar que estão a enfrentar um Governo forte, está equivocado. Para Julio Borges, “um Governo que faz isto com o seu Parlamento é um Governo fraco, um Governo em queda, um Governo cobarde”.
Nicolás Maduro já condenou a invasão do Parlamento, assegurou que não compactua com a violência e que será aberta uma investigação para que os responsáveis respondam perante a justiça.
Em comunicado, o presidente do supremo Tribunal Venezuelano, Mikel Moreno, assegurou que os responsáveis por esta “barbárie” serão castigados.
Pro-Maduro protesters stormed Venezuela’s Congress, injuring at least 15 people. 1 lawmaker was sent to the hospital https://t.co/4CKtq8pomQ pic.twitter.com/jLjkSUG9iZ— AJ+ (@ajplus) July 6, 2017