Vários advogados e ativistas dos Direitos Humanos manifestaram-se, esta sexta-feira, em vários aeroportos dos Estados Unidos da América contra a implementação do decreto que proíbe a entrada no país de cidadãos de seis países de maioria muçulmana.
Os ativistas disponibilizaram-se para dar informações e prestar apoio jurídico aos imigrantes.
“Penso que é importante continuarmos a falar disto, para perceber que o que está a acontecer é discriminatório, inconstitucional e que se baseia na retórica islamofóbica. Afeta as minorias e os viajantes, em geral”, afirma a advogada Farida Chehata.
Os juízes do Supremo Tribunal concederam um prazo de 72 horas, para que o decreto entre em vigor, de modo a evitar que pessoas que já estão em trânsito sejam impedidas de entrar.
“A maioria dos muçulmanos sente que esta não é a melhor maneira para promover a paz, mas respeitamos o que a América escolher fazer. Espero, apenas, que a América pense na paz e na harmonia como objetivos”, afirma uma viajante.
A proibição de entrada nos Estados Unidos aplica-se durante os próximos 90 dias, pelo menos, aos cidadãos de seis países: Líbia, Síria, Iémen, Sudão, Somália e Irão.