As autoridades iraquianas declararam o fim do califado do Estado Islâmico. O primeiro-ministro de Bagdade, Haider al-Abadi, garantiu, esta quinta-feira, que está por dias a reconquista total da cidade de Mossul, numa batalha que já dura há oito meses. Haider al-Abadi afirmou que a reconquista da mesquita de Al-Nuri, onde o líder do grupo extremista, Abu Bakr al-Baghdadi, fez a única aparição pública e onde proclamou o califado em 2014, marca o fim do Estado jihadista.
O chefe do executivo iraquiano disse mesmo que se está “a assistir ao fim do falso Estado do Daesh”. De qualquer forma, os combates esporádicos ainda persistem. De acordo com as últimas informações, cerca de 350 militantes do auto-proclamado Estado Islâmico continuam entrincheirados em dois bairros da cidade. A ONU estima que cerca de 100 mil civis estão a ser utilizados como “escudos humanos” pelos jiadistas nesta zona da cidade velha de Mossul.
Mossul é a segunda maior cidade do Iraque e as últimas imagens divulgadas pelas agências internacionais mostram um cenário de total destruição.
Na Síria, as mais recentes informações do terreno indicaram que as forças dos jihadistas estão completamente cercadas em Raqa, o principal reduto no território sírio.