Representantes de 140 países estão reunidos em Berlim na “conferência sobre migração e desenvolvimento”:https://www.gfmd.org/docs/germany-morocco-2017-2018#gfmd_summit_meeting
No primeiro dia dos trabalhos, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Sigmar Gabriel, apelou a uma nova política migratória para a Europa:
“Para uma política de migração de sucesso não precisamos só de proibições, mas também de regras que nos permitam utilizar a imigração como uma oportunidade. Não só por razões éticas, mas também, simplesmente, por interesse eonómico”.
O início de uma reflexão global no dia em que a Itália ameaça proibir a entrada nos seus portos a barcos com pavilhão estrangeiro, que transportem migrantes socorridos no Mediterrâneo.
O governo de Roma considera que “a situação atingiu os limites do suportável” e foi dizê-lo a Bruxelas, voltando a apelar à solidariedade dos parceiros europeus.
Só desde domingo, foram socorridas 10.200 pessoas ao largo da Líbia. A Itália já recolheu este ano 73.300 pessoas. De acordo com o ACNUR, 2005 pessoas terão morrido na travessia mediterrânica desde o início do ano.
O total de migrantes que chegou à Europa desde o início do ano é apenas cerca de metade dos chegados em igual período de 2016. Graças ao acordo entre a União Europeia e a Turquia – que pôs fim à rota através da Grécia – o fluxo diminuiu, mas as chegadas a Itália cresceram desde janeiro cerca de 14%, face aos primeiros seis meses de 2016.