O primeiro encontro entre Emmanuel Macron e Vladimir Putin ocorreu em Paris. Na agenda as questões sensíveis, como a Ucrânia ou a Síria.
Macron sublinhou a linha vermelha em que não cede: o uso de armas químicas, mas marcou a diferença em relação ao discurso da presidência Hollande:
Na conferência de imprensa conjunta, o presidente francês sublinhou: “É indispensável poder conversar com todas as partes em presença. E, de facto, conversar com as partes envolvidas no conflito sírio incluindo os representantes do senhor Bashar al Assad”.
Sobre a Ucrânia, enquanto Emmanuel Macron defende o retomar do diálogo entre Kiev e Moscovo, Vladimir Putin diz que não haverá avanços enquanto houver sanções contra a Rússia.
“Perguntam-me em que é que as sanções contra a Rússia podem ajudar na solução da crise na Ucrânia. Não podem! Por isso, deixo um apelo para vocês todos assim como para os representantes dos media franceses – vocês deviam lutar pelo levantamento de todas as restrições numa economia global”, disse aos jornalistas.
O pretexto da visita de Vladimir Putin foi a exposição que marca os trezentos anos da visita do czar Pedro o Grande a França – o início das relações diplomáticas entre a França e a Rússia, relações que já conheceram melhores dias.