Com agências
Grupos de jornalistas, representantes de 40 meios de comunicação social, reuniram-se às portas da Procuradoria-Geral da República do México, na capital do país latino-americano, para protestar contra os assassinatos de companheiros de profissão que cobrem temas considerados sensíveis, como o* tráfico de drogas* e a* corrupção*.
A manifestação, que recebeu o apoio de diferentes instituições mexicanas, contou com a leitura de um comunicado, difundido nas páginas de diferentes medias em vários estados. O movimento foi ainda transmitido em direto em canais de televisão e rádios, em órgãos para os quais trabalham muitos dos manifestantes.
Os jornalistas recordaram o assassinato de repórter e escritor Javier Valdez na cidade de Culiacán, capital do estado de Sinaloa. Valdez publicou diversos trabalhos sobre o tráfico de drogas na região.
Para além de exigirem justiça relativamente às mortes dos jornalistas, pediram também mais proteção para ativistas dos Direitos Humanos que trabalham com vítimas e familiares de vítimas do tráfico de drogas, de Seres Humanos e com o crime organizado.
Desde o ano 2000, foram assassinados cerca de 100 jornalistas no México. Só ano passado, 11 profissionais dos medias morreram no quadro do exercício da profissão. Desde janeiro deste ano, são já seis os jornalistas assassinados.