A Procuradora-Geral da Venezuela criticou o uso excessivo da força pelas autoridades contra os manifestantes.
Luísa Ortega Díaz reprova, mais uma vez, as ações do Governo de Nicolás Maduro dias depois de questionar a necessidade da Assembleia Nacional Constituinte, convocada pelo presidente.
Ortega Díaz: “La confrontación no se resuelve poniendo presas a las personas” https://t.co/D6au5DeKgh pic.twitter.com/E7xbfvW4q5— NTN24 Venezuela (@NTN24ve) May 24, 2017
A responsável divulgou, ainda, detalhes sobre a morte de um jovem, numa manifestação no dia 26 de abril.
“Segundo a nossa investigação, a morte do estudante ocorreu na sequência de um choque cardiogénico, devido a um traumatismo torácico. Ele foi atingido por um objeto, como este. Foi um objeto como este que o atingiu, um cartucho de uma bomba de gás lacrimogéneo”, informou a Procuradora-Geral.
Luísa Ortega Díaz informou que, desde o início dos protestos contra o regime de Nicolás Maduro, no dia 1 de abril, 55 pessoas morreram e mais de 1000 ficaram feridas.
The tally from seven weeks of protests in Venezuela: 55 killed, 1,000+ injured, 2,700 arrested and 350 shops looted https://t.co/vcp2LSDG59 pic.twitter.com/zoNU0NKAuJ— Hannah Dreier (@hannahdreier) May 24, 2017
A Procuradora-Geral precisou que o Ministério Público abriu 1479 investigações por atos de violência, que 19 agentes da autoridade foram acusados de violarem os direitos fundamentais e que existem 18 ordens de detenção por executar.
A procuradora criticou ainda os julgamentos de civis pela justiça militar.