Juliana Diógenes - Jornalista repórter do caderno do Estadão entrevista o Prefeito de São Paulo, João Doria Jr.
Doria falou tudo o que aconteceu no dia 28/04/2017 em que aconteceu a greve geral que paralisou o país.
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou na manhã deste sábado (29) que, além da multa estipulada pela Justiça, vai cobrar dos sindicatos que aderiram à paralisação todos os prejuízos causados à cidade durante as manifestações desta sexta (29). Pontos de ônibus e placas de sinalização de trânsito foram depredadas na parte final do ato.
“O Bruno Covas e os prefeitos regionais já foram orientados também a levantar o prejuízo e vamos cobrar também de todos os sindicatos que assinaram com balãozinho, camiseta e bonés, vão dividir a conta”, disse o tucano após participar de mais uma etapa da operação Cidade Linda, desta vez na região Avenida Brigadeiro Faria Lima, na Zona Sul da capital.
“Nós estamos contabilizando os prejuízos e vamos cobrar. Assim como vamos cobrar a multa de meio milhão de reais que a Justiça estabeleceu para o sindicato que parasse os serviços básicos de transporte público, de pneus. A multa será cobrada. Não tem negociação. Vão pagar meio milhão de reais que é o que a Justiça determina”, completou ele.
A Polícia Militar informou que 39 pessoas foram conduzidas a delegacias de todo o Estado durante as manifestações. Destas, 26 foram responsabilizadas por delitos. Três policiais e dois civis ficaram feridos, todos no interior. Na Capital e Grande São Paulo, o último levantamento era de 21 detidos.
Liminar
Uma liminar obtida na Justiça pela Prefeitura obrigava o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano a manter uma frota mínima de 80% dos ônibus nas linhas que passam por hospitais e unidades de saúde, além de 60% para os horários de pico - das 6h às 9h e das 17h às 19h. A determinação não foi seguida.
Para Doria, a paralisação promovida nesta sexta “não foi bem-sucedida”. “Do ponto de vista daquela promessa dos sindicalistas e grevistas que São Paulo ia parar, não parou. Portanto, sucesso essa greve não teve. Teve é muito incomodo, muita violência e muita destruição, o que é lamentável”, acrescentou o prefeito.
O protesto acabou com confronto entre mascarados e a Polícia Militar. Segundo a GloboNews, o conflito começou quando a PM ordenou que a multidão se afastasse do gradil que cercava a casa do presidente Michel Temer. Agências bancárias foram depredadas, paredes de casas e comércios, pixados, pontos de ônibus foram destruídos, e lixo e entulho, incendiados.
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Prefeito de SP, eleito com mais de 3 milhões de votos em 1º turno. Empresário e jornalista, paulistano, apaixonado pela minha família e pela minha cidade.
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