O presidente russo deslocou-se esta noite ao local da explosão que vitimou 11 pessoas, ferindo mais de 45 esta segunda-feira, no metro de São Petersburgo.
Vladimir Putin depositou um ramo de flores junto à estação do Instituto Tecnológico, onde a composição visada pelo ataque se imobilizou após o ataque.
O chefe de Estado encontrava-se na cidade no momento da deflagração, investigada agora como um atentado terrorista.
Segundo Andrei Prjezdomskiy, responsável do comité antiterrorista russo:
“Um grupo de peritos dos serviços secretos, ministério do Interior e ministério das situações de emergência foi enviado para São Petersburgo para participar no processo de investigação deste crime e para tentar apurar as suas consequências”.
Os primeiros elementos da investigação apontam para a alegada responsabilidade no ataque de um jovem de 23 anos, natural do Casaquistão.
O porta-voz do presidente russo, Dimitry Peskov, recusou, no entanto, confirmar os relatos de que o ataque tratar-se-ia de uma ação suicida.
Fontes próximas da investigação, citadas pela agência russa Interfax, afirmam que o suspeito teria ligações a grupos islamitas radicais.
Um segundo explosivo, oculto num extintor, foi desarmadilhado numa galeria adjacente à estação.
A explosão dentro da composição, registada entre duas estações da principal linha de metro da cidade, provocou a morte imediata de sete pessoas. Três outros passageiros sucumbiram aos ferimentos, a caminho ou já no hospital.
Взрыв в метро в Петербурге. ВИДЕО pic.twitter.com/4s0IYwJ2xs— Пятый канал Новости (@5tv) April 3, 2017
O suposto atentado ocorre a um ano das próximas eleições presidenciais e num momento em que a Rússia mantém o seu apoio ao regime sírio na luta contra o grupo Estado Islâmico no território.