Quinze anos e quatro meses de prisão para Eduardo Cunha, condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.
O ex-presidente da Câmara dos Deputados do Brasil – detido em outubro do ano passado – foi julgado no âmbito da Operação Lava-Jato, que investiga o enorme escândalo de corrupção na petrolífera estatal Petrobras.
Antigo deputado do partido do atual presidente, Michel Temer, foi Cunha que lançou o processo que levou à destituição de Dilma Rousseff da chefia do Estado, quando ocupava um dos postos mais influentes da política brasileira.
O escândalo em torno da Petrobras implica um grande número de personalidades políticas do país, entre as quais o predecessor e mentor de Rousseff, Lula da Silva.
Cunha tinha sido formalmente acusado depois de ser afastado do cargo de deputado, perdendo assim a imunidade judicial. O ex-presidente da Câmara dos Deputados foi nomeadamente condenado por ter recebido o equivalente a um milhão e quatrocentos mil euros para facilitar um negócio da Petrobras no Benim.