O Papa Francisco revelou no domingo a intenção de visitar o Sudão do Sul, a convite de líderes cristãos locais.
O mais jovem país africano atravessa uma crise política e alimentar, abalado pela guerra civil.
Durante uma visita à igreja anglicana de Todos os Santos, em Roma, o Papa revelou que foi convidado pelo arcebispo católico de Juba, Paulino Lukudu Loro, pelo arcebispo da Igreja Episcopal (Anglicana) Daniel Deng Bul Yak, e pelo pastor da Igreja Presbiteriana Peter Gai Lual Marrow, a visitar o Sudão do Sul com o primaz da Igreja Anglicana, Justin Welby.
Os confrontos no Sudão do Sul tiveram início em dezembro de 2013, quando o presidente Salva Kiir, acusou o vice-presidente ex-líder dos rebeldes, Riek Machar, de planear um golpe de Estado.
A situação tem vindo a deteriorar-se rapidamente, estimando-se que o número de pessoas em situação de insegurança alimentar aumente de 4,9 milhões para 5,5 milhões no pico da época de escassez de alimentos, em julho.
Nas zonas mais afetadas, cerca de 100 mil pessoas estão em risco de morrer de fome, segundo várias agências especializadas da ONU.