Terroristas e policiais travam uma batalha armada em castelo na jordânia.

2017-02-12 1

KARAK, JORDÂNIA — Uma turista canadense estava entre os mortos quando terroristas se abrigaram em um antigo castelo na Jordânia em dezembro.

Uma série de tiroteios na cidade do sul de Karak começou quando a polícia local foi verificar um incêndio no local.

Homens armados atiraram na polícia de dentro do prédio em chamas, ferindo um oficial, antes que eles escapassem em um carro.

Outra patrulha da polícia foi atingida com tiros, enquanto ao mesmo tempo, mais terroristas começaram a disparar do castelo.

A polícia e as forças de segurança cercaram o castelo e o tiroteio durou várias horas antes que os oficiais recuperassem a ordem.

Quatro terroristas foram mortos no castelo, onde a polícia encontrou um estoque de explosivos, armas e cintos de suicídio.

Pelo menos 10 pessoas, incluindo uma canadense, foram mortas e pelo menos outras 29 ficaram feridas.

A mulher canadense foi identificada em relatórios como a professora aposentada de 62 anos Linda Vatcher, que estava visitando seu filho que trabalha no Oriente Médio.

A polícia jordaniana disse que salvou 10 turistas, que ficaram presos no castelo durante o cerco.

O castelo de 874 anos de idade é uma das atrações turísticas mais populares da Jordânia.

Um ex-ministro do governo de Karak disse que o ataque foi realizado por militantes islâmicos, mas os policiais não citaram nenhum grupo em particular.

Isso levou à especulação de que os atiradores poderiam ser de grupos criminosos que lutavam contra o governo, ao invés de terroristas do ISIS.

No entanto, a Jordânia é um dos principais protagonistas da coalizão liderada pelos EUA, lutando contra o ISIS na vizinha Síria e no Iraque, e isso não é popular entre todos no país.

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