O Primeiro-ministro indiano enfrenta o maior teste desde que chegou ao poder, com o início das eleições, este sábado, no estado de Uttar Pradesh, onde residem quase 220 milhões de pessoas.
No final do ano passado o governo de Menandra Modi retirou de circulação as duas notas de valor mais elevado, para combater a corrupção e a falsificação.
Na altura o chefe do executivo afirmava que “o dinheiro negro e a corrupção” eram “os maiores obstáculos à erradicação da pobreza”, no país. Temia-se que o grupo Estado Islâmico estivesse a servir-se da falsificação de notas para se financiar.
“Votei porque quero acabar com a corrupção no país, no futuro espero que o crime diminua, queremos um governo que possa livrar-se da corrupção”, adianta um empresário indiano, Avinesh Kumar, de 29.
A votação decorrerá em sete etapas, ao longo de um mês, e elegerá uma nova assembleia para governar o estado mais pobre e populoso do país.
As sondagens dão, algumas, a vitória ao atual partido que governa o estado, o Samajwadi, que venceu as últimas eleições com maioria, outras ao Primeiro-ministro, o Bharatiya Janata.
Os resultados deste estado, mas também dos relativos a Punjab, Goa, Uttaranchal e Manipur, deverão ser conhecidos a 11 de março.