A Grécia vive novos momentos de expetativa, num contexto em que Alemanha faz – em nome de uma maior credibilidade – da participação do Fundo Monetário Internacional (FMI) uma condição para a continuidade do terceiro plano de resgate.
O FMI considera irrealista a meta de 3,5% do PIB para o excedente orçamental primário, fixado pelas instituições europeias a Atenas na expiração do plano em 2018.
Do Governo de Tsipras ouvem-se críticas.
“O nosso objetivo não é ceder a exigências ilógicas do Fundo Monetário Internacional, que insiste posicionar como tema central uma legislação preventiva com medidas de austeridade que ascendem a 4,5 mil milhões de euros, uma vez terminado o programa em 2018”, disse Dimitris Tzanakopoulos, porta-voz do Governo grego.
Segundo um relatório do FMI, que ainda não é público, a instituição refere que a dívida grega é insustentável a longo prazo. O problema também existe entre o FMI e os responsáveis da zona euro.
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, considerou, esta terça-feira, o relatório pessimista..
A segunda avaliação ao cumprimento do memorando, da qual depende a libertação de uma nova tranche de ajuda está, neste momento num impasse.